(Des)ordem mundial

Em situações limite, plenas de incertezas, por assustadoras, ameaçadoras, incomensuráveis ou caóticas que se apresentem, há ordem na desordem.

Como na pandemia do coronavírus, quando a suspensão momentânea do mundo permite a quem tem os recursos e a visão estratégica a possibilidade da foto. Pode-se vislumbrar um possível e certamente incompleto álbum de fotografias:

1. Funcionamento do trabalho não presencial em termos de alcance, efetividade e emprego quantitativo de recursos humanos, impactando na redefinição de parâmetros de remuneração, infraestrutura técnico administrativa e instalações físicas.

2. Mapeamento da informalidade que exigirá cobertura básica dirigida ao seu controle, de preferência em dispersão e desconexão.

3. Mapeamento de espaços de negócios até o momento desconhecidos ou negligenciados.

4. Mapeamento da revolta, motivações, capacidades, ideias, intelectuais orgânicos (as), especialmente nas redes.

5. Dança de cadeiras na ascensão e queda de atores e poderes.

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